“Da Minha Casa, Para Sua Casa” Jerusa Machado

O sucesso da escola é fruto da ação conjunta do coletivo! E sabemos o quanto os professores são importantes para a construção desta caminhada. Hoje vamos pousar em Itapema para conhecer a história da professora Jerusa Machado de Oliveira de 39 anos.  

Jerusa é professora de Língua Portuguesa há 14 anos. Ama a profissão e nos contou um pouquinho das mudanças neste período. “Amooooo minha profissão. Amo estar com os alunos. Para mim escola é vida! Tenho sentido bastante o isolamento social, minhas saídas estão reduzidas à casa de meus pais, meus sogros e à igreja, quando autorizada” completa. 

Sempre antenada e aberta ao novo, Jerusa destaca os conflitos e desafios diários. “Ainda que me considere aberta a novos aprendizados, neste momento de Pandemia tenho encontrado dificuldades em associar tantas coisas ao mesmo tempo. Sou bastante metódica e preciso que as coisas aconteçam cada uma a seu tempo. Creio que esteja sendo este meu maior aprendizado em 2020: priorizar o que é importante (família, casamento, fé) e manter a constância nas obrigações (tarefas domésticas e demandas do trabalho)” destaca.

Jerusa é mãe de uma adolescente de 13 anos e um menino de três. A rotina na sua casa é bastante agitada, principalmente associada ao desafio das aulas online, mas Jerusa destaca que toda essa correria trouxe para ela muito crescimento. “Como todo conflito traz crescimento, tenho exercitado o domínio próprio, a empatia e principalmente a fé, sem ela não sou nada! Espero poder contribuir com este projeto da Escola da Inteligência tão lindo, que tem sido raio de sol em nossas vidas!” afirma. 

Jerusa enxerga esse tempo como um tempo precioso, ela ressalta a importância desta experiência para as transformações futuras, ela acredita que todos sairemos renovados. “Ainda que tenhamos passado por fortes emoções, prejuízos materiais, perda de algum ente amado, aqui estamos, vivos, para recomeçar e “esperançar” por boas novas” completa.

Ela deseja uma mensagem carinhosa e motivadora para os professores.

“Aos meus queridos colegas de trabalho sugiro o abrir-se para “o novo”. Que saibamos olhar para dentro, fazer aquela faxina no passado, resgatar e reciclar conceitos, desenvolver nosso intelecto, alimentar nossa alma, valorizar o simples… sonhar!  E que saibamos também olhar em torno… Compreender o tempo e as limitações do outro, oferecer o nosso melhor dentro das possibilidades, jamais pré-julgar a capacidade deste ou daquele, mas encorajar e, se possível, caminhar juntos”.

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