O outro me ama como eu gostaria?

O ser humano pode ser compreendido de diversas formas, pelo olhar da filosofia, da antropologia, da biologia, da teologia, da psicologia e por aí vai. Para cada uma dessas correntes do pensamento há um fenômeno a ser descoberto, estudado e aprofundado.

Além de todas as linhas de pensamento, temos que compreendê-lo a partir do que é vivido no seu presente. As relações humanas são fenômenos que estão presentes na vida, desde do mais jovem ao mais velho, somos feitos para olhar para si e para o outro o tempo todo.

Há uma grande questão em todo esse pensamento: O que será que pretendo, quando quero tanto a correspondência das pessoas?

Vamos ser honestos neste momento, muitas vezes do lado de dentro, podemos possuir um olhar narcisista, um olhar exaustivo sobre nós mesmos. Sobre minhas qualidades, as minhas virtudes, a minha beleza, a minha inteligência.

Então o que podemos fazer diante desta situação? Permitir-se ao novo, criar possibilidades, ter um olhar atento às circunstâncias e em alguns momentos “esquecer” de olhar só para si.

A partir disso quero começar a analisar algumas fantasias presentes, quando se trata de relacionamento. Relacionamento está a partir de qualquer relação que estabelecemos com os outros: com os pais, com os filhos, com o cônjuge, com os amigos, com os colegas de trabalho e com a comunidade.

Vamos começar por um pensamento muito comum que é: “não me sinto amado? ”. Você já se viu neste dilema, e a partir disso, uma série de desdobramentos podem acontecer, que são eles: eu me esforço tanto para estar com esta pessoa, estou dando o meu máximo e os outros não me valorizam.

Mas, hoje o meu convite é para que refletimos sobre esses pensamentos. Vamos comigo?

 

Para que nossos relacionamentos cresçam e melhorem, faço um convite para buscar olhar para fora, com toda a admiração que lhe cabe. Por alguns minutos esquecer de suas próprias expectativas, mas olhar o outro como ele é.

O narcisismo morre quando alimento o meu olhar para quem está na minha frente, como ela é, sem intervenção das minhas fantasias.

Referências:

ADLER, ALFRED. A CIÊNCIA DA NATUREZA HUMANA. 4. ed. São Paulo: Companhia editora nacional, 1957.

 

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